A Jornada do Notariado Jovem aconteceu na manhã desta quarta-feira (08.11) como parte do Encontro Mundial do Notariado & XXV Congresso Notarial Brasileiro. O evento está sendo realizado entre os dias 6 e 10 de novembro em Brasília/DF, no hotel Royal Tulip, e conta com a participação de autoridades de 91 países. A Jornada trouxe debates, estudos e troca de experiências entre tabeliães com menos de 40 anos ou com até 10 anos de experiência como titulares de serventias de notas.
A presidente do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), Giselle Barros de Oliveira, marcou presença no evento. “Uma ação muito importante para o notariado brasileiro. É importante que a gente prepare os novos notários, aqueles que nos sucederão. Temos que fazer com que esses notários jovens venham participar desse trabalho institucional e comecem a fazer trabalhos acadêmicos para que no futuro eles assumam as posições de direção”, afirmou.
Gustavo Dal Molin, tabelião no Maranhão, abriu o evento e ressaltou que “a jornada notarial é um ambiente para receber todos os notários nos primeiros anos de profissão para tratarmos dos desafios e das dificuldades que acontecem durante o exercício da profissão, mas também principalmente para ser um ambiente de aprendizagem e de muita amizade”, afirmou.
O registrador de imóveis e professor Pedro Bacelar falou para os tabeliães que pretendem continuar ou realizar concurso público. “É necessário que haja um compromisso do notário com a comunidade. E algo que por vezes é espelhado nos concursos públicos, é que os problemas que são trazidas exigem um raciocínio e um conhecimentos dos institutos de problemas que são enfrentados no cotidiano. E o notário, no exercício da sua função, tem a finalidade de previnir a ocorrência de litígios. A nossa atividade é justamente o aconselhamento e o assessoramento imparcial”, ressaltou.
Na sequência, Daniela Bellaver, tabeliã de notas e especialista em Gestão dos Serviços Notariais e Registrais pela FGV, falou sobre as vantagens de um cartório estar nas redes sociais. Bellaver deu dicas de como os tabeliães podem tornar a experiência do usuário mais agradável dentro do cartório. “Lembre-se de que o resultado que você ainda não tem, pode ser fruto de algo que você está se negando a fazer. Não reclame de quem está fazendo, apenas comece e veja o resultado sugue bem diante dos seus olhos”, incentivou.
O professor e consultor legislativo do Senado, Carlos Elias de Oliveira, falou sobre o a mentalidade dos tabeliães. “É necessário que cada tabelião saiba que se tem uma visão muito atomizada da sua atividade, ou seja, egoísta que só pensa no próprio cartório, pode não ter um futuro muito bom. Digo isso, pois a atividade tem um efeito coletivo, e começa quando o cidadão entra no seu cartório. E você tem que ter uma visão molecularizada, ou seja, pensando em coletividade”, disse.
Finalizando a Jornada, o professor e fundador da VFK Educação, Vitor Kümpel, falou sobre a importância dos concursos públicos para cartórios.
Fonte: Assessoria de comunicação CNB/CF